Brasileira vai à final do mundial de boxe após ‘espancar’ italiana
Beatriz Ferreira, atual campeã mundial de boxe, vai em busca do bicampeonato já na próxima sexta-feira
A brasileira Beatriz Ferreira, atual campeã mundial de boxe feminino na categoria até 60 kg, vai decidir o título outra vez. A baiana se classificou à final da competição, em Istambul (TUR), ao vencer a italiana Alessia Mesiano, nesta quarta-feira (18).
Leia mais
Bia Ferreira venceu a lutadora por decisão unânime dos cinco árbitros ao final de três rounds. A brasileira volta ao ringue já na próxima sexta-feira frente a norte-americana Rashida Ellis, em duelo que vale o bicampeonato mundial.

As finais começam a partir do meio-dia (horário de Brasília), com transmissão ao vivo no Canal Olímpico do Brasil.
A luta
Bia foi superior a Mesiano desde o início do combate. No segundo round, a baiana encaixou um cruzado de esquerda que fez a arbitragem paralisar a luta e abrir contagem, mas a italiana, campeã mundial em 2016, seguiu de pé. A rival tentou ser mais agressiva nos três minutos finais, mas cedeu espaços para a brasileira contra-atacar e manter o domínio.
É FINAAAAAAAAAAL! 🥊🇧🇷
Beatriz Ferreira (60kg) está na decisão do Mundial Feminino de Boxe 🇹🇷
Vitória incontestável sobre Alessia Mesiano 🇮🇹
É o bicampeonato mundial cada vez mais perto! 💪🏼😎#CanalOlimpicodoBrasil pic.twitter.com/uUxqg96opO
— Time Brasil (@timebrasil) May 18, 2022
O confronto entre Bia e Ellis reedita a semifinal do último Mundial, disputado em 2019, na cidade russa de Ecaterimburgo. Na ocasião, a brasileira venceu com decisão favorável de quatro dos cinco jurados. Elas também duelaram, em abril deste ano, na final do Campeonato Continental das Américas, em Guayaquil (Equador), novamente com triunfo da baiana.
Brasileira assegura 1ª medalha
Na semifinal da categoria até 52 quilos do Mundial, a pernambucana Caroline de Almeida não resistiu à indiana e Nikhat Zaaren e perdeu por decisão unânime dos árbitros. Como não há disputa de terceiro lugar no boxe, a brasileira, conhecida pelo apelido “Naka”, assegurou o bronze, primeira medalha do país na edição de Istambul.