Conheça 8 personalidades que fazem parte da história de Chapecó
No dia em que a maior cidade do Oeste de Santa Catarina completa 104 anos, relembre a história de pessoas que fazem Chapecó acontecer
Quando falamos em Chapecó, o maior município do Oeste de Santa Catarina, é impossível não lembrar de algumas personalidades que se destacam por suas características únicas. Nesta quinta-feira (25), dia em que a cidade completa 104 anos, o ND+ separou 8 personagens que fazem parte da história do município.

Pelé – Torcedor da Chapecoense
Seu Jair da Silva, de 68 anos, ou simplesmente Pelé, ficou famoso por seu amor incondicional ao Verdão e à Nossa Senhora Aparecida. Em 2009, ano em que a Arena Condá foi inaugurada, Pelé era frequentemente convidado para entrar no campo antes dos jogos começarem, estender a bandeira da Chapecoense no gramado e, com muita fé, posicionar a estátua da santa para rezar pelo time.

Katielly Lanzini – Escultora
Jornalista, chargista, escultora e mulher transexual, Katielly Lanzini, de 60 anos, mora em Chapecó desde 1991. Por suas características marcantes, tornou-se nacionalmente conhecida e participou de programas de TV.
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Na capital do Oeste, já se candidatou a cargos políticos e se destaca por seu talento artístico. Entre os principais monumentos construídos por ela está o Índio Guerreiro, na rótula da Arena Condá. Durante 22 anos promoveu o Bloco dos Sujos no Carnaval chapecoense.

Alfredo Lang – Empresário
Uma das personalidades chapecoenses que, sem dúvidas, melhor conhece a história de Chapecó é o presidente do Grupo Condá de Comunicação, Alfredo Lang. Em 9 de julho de 1976, quando Lang fundou a Radiodifusão Índio Condá – Condá FM, o município contava apenas com uma emissora de rádio local e um jornal semanal.
A família Lang reside em Chapecó há 50 anos. “Optamos por esta cidade pelas perspectivas que a gente nutria, em razão das coisas que já aconteciam na época. Quando cheguei aqui, Chapecó tinha seis médicos, 11 advogados, 220 aparelhos de telefone e energia elétrica de uma concessionária local”, conta.
Lang recorda de momentos épicos da história do município. “Em 1973 queimou um gerador e o município ficou cinco dias sem luz. Então surgiram os primeiros movimentos para trazer energia de fora e, paralelamente a isso, a segunda rádio e demais veículos de comunicação”, lembra o empresário, que teve participação na implantação dos primeiros veículos de comunicação no município.

Carlos Miguel Garcia – Mascote de Chapecoense
Com apenas dois anos de idade, Carlos Miguel Garcia, de 10 anos, já se tornou uma das personalidades mais conhecidas de Chapecó. Carlinhos ficou famoso no Brasil todo pelo cocar indígena que usa em todos os jogos do Verdão do Oeste.
O mascote da Chapecoense pisou no gramado da Arena Condá pela primeira vez em 2013 e, desde então, cresce com o time. “Meus amigos sempre me perguntam como é ser o mascote da Chape. Isso é muito legal”, diz o pequeno torcedor, que sonha em se tornar jogador de futebol profissional no futuro.

Madruga – Mascote da Chapecoense
Há nove anos Cleiton Majolo Dona, de 42 anos, deixou de ser chamado por seu nome de batismo para ser reconhecido como Madruga, o famoso mascote da ACF (Associação Chapecoense de Futebol). Antes de ser contratado pelo time, participou de torcidas organizadas como a Raça Verde, Torcida Jovem e Guerreiros do Verdão.
Porém, sua história com o time começou muito antes disso. Com apenas dois anos de idade, Cleiton conheceu o Estádio Regional Índio Condá. “Desde então a paixão foi tomando conta e hoje sou fanático”, conta. Hoje, Cleiton viaja o Brasil inteiro para acompanhar seu time do coração e se sente realizado por ser reconhecido em Chapecó.

Janga – um do primeiros atletas da Chape
O Janga, Jandir Moreira do Santos, foi um dos primeiros atletas da Chapecoense e fez parte do time que conquistou o primeiro título, em 1977, em cima do Avaí.
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Na época, a Chapecoense era considerado um time do interior que vencia o time da Capital. Janga é natural do Rio Grande do Sul, mas vive em Chapecó há mais de 40 anos. Atualmente, mora no bairro Santa Maria, próximo à Arena Condá e tem um food-truck, onde vende cachorro-quente.
“Eu vi Chapecó crescer, vi se transformar em um polo. É um lugar maravilhoso, com pessoas hospitaleiras, que ajudam umas às outras. Eu sempre falo para as pessoas que querem morar em um lugar bom, que Chapecó é esse lugar”, destaca.

Badá
O comentarista esportivo Badá, Sérgio Alcides Badalotti, de 55 anos, trabalha na televisão desde 1999. Ele destaca que o fato mais marcante da carreira dele foi a campanha que a Chapecoense fez na Copa Sul-Americana em 2016 e a tragédia do acidente aéreo. Badá, que é natural de Chapecó, tem orgulho de ser chapecoense.
“Tenho Chapecó no meu coração. Uma cidade maravilhosa, de um povo maravilhoso. Com a união de todos, Chapecó se tornou a cidade maravilhosa que é hoje para se morar. E temos um otimismo, uma expectativa positiva muito grande, que se tornará melhor ainda nos próximos anos”, ressalta.

Miss Rosana Maria Dias de Castro Ritter
Rosana Maria Dias de Castro Ritter foi a primeira e única chapecoense a disputar o Miss Brasil. Em 1978, após ser coroada Miss Chapecó, Rosane também venceu o concurso estadual e representou Santa Catarina na etapa nacional, realizada em Brasília. Ela foi eleita a 6ª mulher mais linda do país.
Nos concursos de Miss Chapecó e Miss Santa Catarina, ela usou belos trajes típicos denominado: Chapecó Cidade das Rosas. Já o traje de gala que usou no Miss Brasil, ela doou para o Museu do estilista Rui Spor que confeccionou o belo vestido. Rosana reside em Chapecó, com seu marido e tem dois filhos.