Mais de um século depois, governador cobra britânicos por exploração do carvão em SC
Em reunião na COP26, Carlos Moisés lembrou que os pioneiros da exploração do carvão mineral no Sul do Estado foram empresários britânicos; catarinense pediu apoio na recuperação ambiental
Mais de um século depois do início da exploração do carvão mineral em Santa Catarina, o governador Carlos Moisés (sem partido) foi ao Reino Unido cobrar a conta dos pioneiros. Foi nesta terça-feira (9), na reunião “Governadores pelo Clima” da COP26, em Glasgow, na Escócia.
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O catarinense citou a construção da “The Donna Thereza Christina Railway Company”, a partir de 1880, como marco da exploração do mineral no Sul Catarinense.
“É muito importante dividir com os países desenvolvidos a responsabilidade de se recuperar áreas degradadas em todo o mundo, especialmente em Santa Catarina. Nós podemos dizer que são mais de 100 anos de exploração, iniciada por companhias britânicas. Elas construíram inclusive a ferrovia (Tereza Cristina) para iniciar esse processo. Depois os governos locais foram tocando essas atividades. O compromisso de reduzir a emissão de gases também envolve a recuperação de áreas degradadas, sob pena de deixar para os governos locais a única responsabilidade de um passivo ambiental que foi gerado por países que tiveram a sua economia baseada nessa matriz energética.”
Durante o pronunciamento, Moisés disse que o governo catarinense vem fazendo a sua parte para “reduzir a emissão de gases do efeito estufa e descarbonizar de maneira sustentável a economia”.
Recarga de veículos elétricos
O governador de Santa Catarina também apresentou a iniciativa da Celesc de criar um corredor para recarga de veículos 100% elétricos paralelo à BR-101, em parceria com os Estados do Rio Grande do Sul e do Paraná.