Ensino híbrido: conheça o conceito de educação que une modelo a distância com presencial
Com R$ 100 milhões de investimentos, o modelo se destaca pelo uso da tecnologia; Santa Catarina terá oito polos com o novo formato de educação
Salas de aula que focam na experiência completa do aluno, unidas a laboratórios de excelência e, para completar, toda a tecnologia disponível para que o estudante possa continuar em casa o trabalho desenvolvido ao lado dos professores e tutores. O modelo de educação híbrido é a grande aposta da Unicesumar, universidade com sede em Maringá (PR) e com polos em Santa Catarina.
O conceito híbrido une com tecnologia a EAD (Educação a Distância) com a formação presencial. “É o melhor dos dois mundos”, afirma o reitor da Unicesumar, Wilson Matos da Silva. Para dar forma a esse método de educação superior, foram investidos R$ 100 milhões nas pesquisas pedagógicas e na elaboração dos laboratórios (cada um avaliado em R$ 1 milhão), além de dois anos de dedicação de um grupo de professores.

Neste primeiro momento, o modelo híbrido será implantado nos cursos de arquitetura e urbanismo e para as engenharias civil, elétrica, mecânica, mecatrônica e de produção. Em Santa Catarina a novidade estará a partir de fevereiro de 2018 nos polos EAD de Florianópolis, Joinville, Lages, Brusque, Blumenau, Criciúma, Itajaí e Jaraguá do Sul. “Temos um planejamento para estender essa proposta para outros cursos nos próximos dois anos”, antecipou a diretora operacional de Ensino, Kátia Coelho.
Os alunos que escolhem o novo formato têm dois encontros presenciais por semana, uma on-line e os outros dias são reservados para o estudo em casa, com os materiais didáticos elaborados pela Unicesumar. “Todas as aulas são roteirizadas com os professores para garantir a qualidade do ensino em todos os polos que receberão o modelo híbrido”, pontuou Kátia.
Estúdios de gravação e material didático de realidade virtual
Para dar forma ao projeto híbrido, a Unicesumar investiu em tecnologia de ponta. Foram instalados dez estúdios de gravação para que os professores possam produzir as aulas. Do outro lado, os alunos assistem aos vídeos em qualquer plataforma: nos seus celulares, tablets ou no computador.
Cada polo da Universidade receberá os laboratórios específicos para os cursos de arquitetura e para as engenharias. Além disso, a cidade que contar com o modelo híbrido terá salas de aula “invertidas”, que mudam de acordo com a necessidade do professor.
Outra preocupação é com o material didático, que receberá atualizações semestrais. “Nós não terceirizamos a produção do conteúdo para garantir a qualidade da nossa educação. Dentro dos livros, que também são disponibilizados on-line, estão várias opções para que o aluno continue aprendendo, com a ajuda de QRCodes e outros acessos de realidade virtual, como games interativos”, destaca Kátia, exemplificando que o aluno do ensino híbrido poderá assistir ao vídeo da resolução de um exercício proposto pelo professor usando um QRCode.
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