História significante de Florianópolis passa pela fraternidade
Saudade não tem idade

A maior Confraria da cidade, com certeza, é das ex-alunas do Coração de Jesus. São várias. É uma festa por semana nas pizzarias, barzinhos e restaurantes da cidade. Desde 1898, o Colégio das Irmãs da Divina Providência formou turmas de mulheres com liderança para educar os principais personagens do nosso Estado. A elite de SC passou por ali, as famílias de magnatas do interior davam o que havia de melhor, enviando suas filhas para o internato na Capital. Hoje, há encontros de ex-alunas em todas as regiões, de várias gerações. Aquelas que tiveram a oportunidade, jamais esqueceram a experiência educadora e formadora. Quantas histórias. Na década 60, a revolução social encorajou as mães (ex-alunas) a decidirem que suas meninas além de donas de casas ou professoras do Normal, poderiam ser engenheiras, médicas, nutricionistas, odontólogas, desembargadoras, juízas, que continuariam seus estudos para encarar o mercado de trabalho em igualdade com os rapazes. No registro daquela época, mostra toda a espontaneidade e a cumplicidade das meninas que seriam mais que colegas, amigas e companheiras por toda vida: Angela Mussi, Anita Vieira, Cristina Kosmos, Marina Dantas, Tessa Freitas, num grupo das meninas mais que poderosas da Ilha.