Feira da CBF: “Pode chegar freguês, aqui com a gente é mais barato”
A atitude do novo presidente é louvável. Mas a pergunta que cabe é a seguinte: por que a entidade maior do futebol brasileiro sobrevive com tanto luxo enquanto clubes se sofrem para fechar o mês?
“Pode chegar freguês, aqui você encontra produtos mais baratos. Que tal levar para casa um avião Cessna 680, Citation Sovereign ano 2009 ou um helicóptero Augusta A109S, ano 2010. O preço dos dois? Apenas 40 milhões de reais…tá barato ou não tá?”
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O diálogo fictício acima é para ilustrar a decisão da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que após aprovação dos 27 presidente de federações estaduais decidiu se desfazer de bens da entidade no Rio de Janeiro.
Na relação de produtos que a CBF vai colocar à venda, estão, além do avião e o helicóptero descrito acima, um automóvel Mercedes-Benz E 500, blindado, ano 2009, avaliado em R$ 162 mil e mais duas salas no Rio de Janeiro.
A atitude do presidente Ednaldo Rodrigues é correta. Ótimo! Aliás, fez parte da sua promessa de campanha. Aplausos também para os presidentes das federações estaduais que apoiaram a ideia. Mas cabe sempre a pergunta: para que tanto luxo e ostentação na entidade maior do futebol brasileiro enquanto clubes, na sua maioria, mal consegue fechar as contas do mês? Não é à toa que os últimos presidentes da entidade foram presos…
Ah, para fechar a comentário, o valor arrecadado será investido em estrutura do futebol nacional. Que assim seja. Até por que a CBF precisa de mais boas notícias como essa para mudar a sua imagem tão desgastada ultimamente.
