Jô Soares e o seu lado amante do futebol; torcedor do Fluminense e espectador da Copa de 1954
A morte do escritor, ator, dramaturgo, tocador de bongo e comediante Jô Soares abalou o Brasil nesta manhã com a sua morte aos 84 anos. Artista polivalente, atuava em várias com extrema dedicação e um talento único. Jô Soares, como bom brasileiro que era, amava e entendia muito de futebol.
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Além do seu famoso quadro que pedia para o treinador Telê colocar ponta na seleção brasileira na Copa do Mundo de 1982 (relembre aqui), Jô, que era torcedor do Fluminense e foi homenageado pelo clube nas suas redes sociais nesta sexta (05), esteve presente na Copa do Mundo da Suíça, em 1954. Na época ele era estudante de um colégio interno daquele país.
Essa sua aventura bem-humorada na Copa do Suíça se transformou no livro “A Copa Que Ninguém Viu e a Que Não Queremos Lembrar” (editora Companhia das Letras, 1994), escrito em parceria com Roberto Muylaert e Armando Nogueira.

Apesar de ter presenciado a “Batalha de Berna” jogo em que o Brasil “com o seu complexo de vira-latas”, como falava Nelson Rodrigues, perdeu para a Hungria “na porrada” e no gramado por 4 x 2 e foi eliminado da Copa de 1954, Jô Soares encarava como importante lição para as conquistas seguintes da Seleção Brasileira. Valeu, Jô. O futebol agradece a sua contribuição: “Um beijo do gordo”.
O Fluminense lamenta profundamente a morte do apresentador, humorista, ator e escritor Jô Soares, um dos principais nomes do cenário cultural brasileiro e Tricolor de coração. Desejamos muita força aos amigos e familiares. pic.twitter.com/jfHXfPSi7o
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) August 5, 2022
Um beijo do Flu, Jô! 😢 pic.twitter.com/J1X4FVZEfl
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) August 5, 2022