Das vaias ao delírio da torcida; Figueirense vence o Aparecidense no final da partida

Se não for com sofrimento, não é o Figueirense. Assim tem sido nas últimas temporadas no Alvinegro. Vaias, aplausos, sofrimento e alívio com o gol da vitória marcado aos 43 minutos da segunda etapa diante do Aparecidense para 4.788 torcedores presentes em uma manhã de domingo no estádio Orlando Scarpelli.

A vitória foi muito comemorada após o apito final do árbitro, mas a equipe ficou devendo mais uma vez um futebol convincente. O time foi melhor na primeira quando abriu o placar com o Oberdan, que não vinha bem na partida. O rendimento caiu no segundo tempo, quando tomou o gol de empate após vacilo geral da defesa. A partir daí momentos de insegurança com as vaias da torcida e o crescimento do time visitante que passou a encaixar contra-ataques.

Do banco de reservas, das alterações tardias do treinador Júnior Rocha que a vitória veio: Paolo – que precisa ser mais acionado e escalado, venho falando disso há algum tempo -, deixou Gustavo Henrique que tocou na saída do goleiro no final do jogo, para que todas as vaias se transformassem em aplausos, festa e delírio da torcida.

Vitória do alívio, que renova as esperanças de uma reação no Brasileiro da Série C que vem provando rodada a rodada, que é uma competição difícil e complicada. Em competições assim, se a vitória não aparece pela técnica, que apareça na raça e no mérito de não desistir de buscar o resultado positivo.