JEC ainda não pagou rescisões de atletas e deve parcelar valores
Tricolor não manteve nenhum jogador do elenco que disputou o Campeonato Catarinense, mas “acerto” de valores de rescisões não deve sair tão cedo
A situação do JEC é delicada dentro e fora de campo. Se dentro das quatro linhas a realidade é de um time sem série, que escapou do rebaixamento no Estadual no apagar das luzes e que sequer tem um time profissional para a disputa da Copa Santa Catarina, nos corredores e entre as calculadoras a história é bem parecida.
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Antes mesmo de iniciar o Estadual, o clube firmou contrato com a maioria dos atletas somente até o término da competição, com algumas exceções – como o atacante Chrystian. Sem conseguir avançar no Catarinense, os contratos foram rescindidos antes mesmo do prazo, que era no final de abril. Mas, se os jogadores já deixaram a cidade, ainda há um “vínculo com o clube”.
O presidente Charles Fischer garante que todos os salários foram pagos, no entanto, há valores pendentes. As rescisões contratuais ainda não foram pagas e serão quitadas de maneira parcelada. “O saldo deve ser pago em cinco vezes dentro do nosso fluxo”, explica. O saldo gira em torno de R$ 270 mil entre as rescisões atuais e algumas residuais que ainda não foram integralmente pagas, tanto de atletas, como de funcionários do clube.
Atualmente, além da dívida que era de aproximadamente R$ 45 milhões e que segundo o presidente houve retração que será apresentada na segunda quinzena de abril com o balanço anual de 2021, o JEC lida com dívidas atuais e do passado. O clube tem uma dívida relativa a impostos que gira entre R$ 12 milhões e R$ 14 milhões, débito que vem causando bloqueios constantes nas contas do clube.
Mesmo sem futebol, sem gastos substanciais gerados pelo time profissional, o JEC continua lidando com o pior momento de sua história: sem série, sem calendário e com dívidas que se acumulam.