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Acesso ao novo aeroporto de Florianópolis está inacabado
Trânsito será liberado com desvio improvisado; elevado da Ressacada deve ser entregue em meados de outubro
O acesso ao novo Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, pelo bairro Carianos, está inacabado. Apesar da inauguração do terminal estar programada para os próximos dias, a previsão é de que o elevado da Ressacada só seja entregue próximo ao dia 15 de outubro.
Até lá, o tráfego de veículos terá de ser feito por um desvio improvisado que passará por baixo do elevado. Segundo o engenheiro Lucas Stefani, da empresa PLM que executa a obra, o trânsito será liberado a partir das 14 h deste sábado (28), mas apenas para quem se destina ao Sul da Ilha de Santa Catarina.

Isso porque o acesso até o novo aeroporto só estará aberto a partir do dia 1º de outubro, quando o terminal começará a operar comercialmente. A coordenação do tráfego ficará sob responsabilidade da Polícia Militar Rodoviária.
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Como será o acesso
Até a entrega da estrutura definitiva, quem pegar esse caminho não poderá passar por cima do viaduto. Em vez disso, os motoristas terão de acessar a faixa da direita, fazer o contorno e passar por baixo do elevado.
Logo à frente há uma via provisória, de pista simples, com 1,4 quilômetro de extensão. Esta via está construída ao lado da estrutura, que leva ao acesso com pista duplicada.
Com oito quilômetros de extensão, a via será liberada com aproximadamente 1,5 quilômetro em pista simples, sendo um trecho no início do lote 1A (do Trevo da Seta até a ponte do Rio Tavares), e em toda a extensão do lote 1B (do viaduto Carianos até o fim do loteamento Santos Dumont).

No lote 1B, a pista em mão dupla inicia pelo lado esquerdo da rodovia até o quilômetro 12+100. Neste ponto foi realizado um desvio provisório para a pista do lado direito da estrada.
O motorista segue por ela até a ligação com as pistas duplas do lote 1C, que continuam até a interseção de acesso ao Sul da Ilha. Somando a isso, uma rotatória está sendo finalizada na entrada do trevo da Tapera.
A obra é de responsabilidade do governo do Estado e deve ser concluída até a abertura do aeroporto no dia 1º de outubro. Esta obra é considerada importante para escoamento do fluxo de veículos.
O que falta concluir
De acordo com o engenheiro da PLM, faltam os acabamentos para concluir o elevado. “Calçadas e ciclovias estão prontas. Falta fazer o plantio de grama, colocação das defensas metálicas, pintura e término do meio-fio e sinalização com a ligação do lote 1B [que conecta o Trevo da Seta ao novo aeroporto]”, afirma Stefani.
Já a duplicação da avenida Diomício Freitas a partir do trevo da Seta até a ponte sobre o Rio Tavares (lote 1A), deve começar na semana que vem. Serão feitas a marcação e limpeza do local, seguida das escavações.
“Como é uma via que passará por cima da pista antiga, pode haver desvios, interrupções e outros contratempos”, avisa o engenheiro. A previsão é de que a obra completa de acesso ao novo aeroporto seja concluída apenas em março de 2020.
Expectativas do governo do Estado
Com o novo acesso, a expectativa do governo do Estado é que haja melhorias na mobilidade, segundo o secretário da Infraestrutura e Mobilidade, Carlos Hassler.
“Neste primeiro momento de liberação já será possível aliviar boa parte do intenso volume de tráfego da rodovia SC-405, desviando pela nova via os usuários do Sul da Ilha, especialmente da Tapera, Ribeirão da Ilha e Campeche”, explica o secretário.
Após a conclusão total, o novo acesso deverá absorver 60% do tráfego da região, o que significa aproximadamente 40 mil veículos por dia.
Além disso, também são esperados reflexos positivos no desenvolvimento do turismo na região. Isto porque o trecho facilitará a chegada e saída às regiões do Ribeirão da Ilha e do Pântano do Sul, polos de gastronomia e cultura açoriana.
Segundo estimativas do governo, a valorização imobiliária poderá ultrapassar 50% em bairros como Tapera e Carianos. E também haverá uma expansão da malha cicloviária do município em cerca de oito quilômetros, o que representa acréscimo em torno de 10% na malha total da Grande Florianópolis.