Após cinco anos, presídio feminino de Joinville tem novo prazo de entrega
Secretaria alega “dificuldade na aquisição de materiais e contratação de mão de obra” para novo adiamento
A novela do presídio feminino de Joinville, no Norte de Santa Catarina, continua. Seis anos e seis meses se passaram desde que a licitação para o projeto e construção do presídio foi lançada e, até agora, a obra não foi entregue e já teve inúmeros adiamentos de conclusão.

Atualmente, de acordo com a SAP (Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa), pouco mais de 87% da obra está concluída e o novo prazo para finalização é o dia 30 de junho deste ano. A construção foi iniciada há mais de cinco anos com previsão inicial de entrega era de até um ano.
Além do atraso, o valor da obra multiplicou. O valor original para a construção era de R$ 14,1 milhões e nos quase cinco anos de atraso, foram adicionados R$ 4,8 milhões em aditamentos e reajustes.
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Neste ano, o prazo inicial era de entrega no dia 25 de março. Com o novo atraso, o prazo foi “esticado” para o final de junho e, de acordo com a SAP, o novo adiamento se deu devido à pandemia.
“Houve dificuldade na aquisição de materiais e na contratação de mão de obra. Em paralelo à finalização da edificação, a SAP está providenciando a implantação de uma nova rede de energia elétrica, aquisição de mobiliário entre outros equipamentos que atendem as demandas do sistema prisional”, afirmou, em nota.
A capacidade projetada do presídio é para atender 286 apenadas e, além de Joinville, a estrutura deve atender São Francisco do Sul, Jaraguá do Sul e Canoinhas.