Quadro geral de medalhas nas olimpíadas de Tóquio: a dura realidade do esporte brasileiro

O assunto rende intermináveis debates, principalmente nessa época de jogos olímpicos. E é um tema complexo.  Até porque, desde “1500” sem nenhum período de exceção, o esporte nunca teve a atenção que merecia – e merece- de nossas autoridades. E, no meio de alegrias pelas conquistas de medalhas dos nossos e das nossas atletas nas olimpíadas de Tóquio, sempre que olho o quadro de medalhas fico constrangido, desanimado. (No exato momento desta publicação, o Brasil está na 19ª posição, com 1 ouro, 3 de prata e 3 de bronze).  Principalmente quando comparo com as grandes potências mundiais. Só de medalha de ouro, a China tem 19, o Japão tem 17 e os EUA tem 14!)  O caminho para que o Brasil vire uma nação forte no esporte mundial ainda está muito longe. E podem ter certeza, passa distante da empolgação das nossas autoridades que aproveitam o momento das raras conquistas dos nossos atletas para pegarem carona politicamente.

Kelvin Hoefler é o brasileiro que escreve seu nome na história: primeira medalha brasileira dos jogos e a primeira medalha do skate como esporte olímpico – Foto: Jonne Roriz/COB/divulgação