Grupo de estudantes do Litoral Norte vai participar de projeto no Oceano Índico

Um grupo formado por quatro estudantes e uma professora do curso de Oceanografia da Univali, a Universidade do Vale do Itajaí foram escolhidos para fazer parte da equipe de um programa de treinamento e pesquisa na Corrente da Agulhas no Oceano Índico junto á costa oriental da África do Sul.

Carolina Costa, Gustavo Munhoz, Lucas Gavazzoni e Thayse Fonseca e a professora e pesquisadora Camila Burigo Marin embarcam em breve para o treinamento que acontece entre 27 de junho e 7 de julho, com pesquisadores de diversas instituições e tem como foco a formação de profissionais, troca de experiências, tecnologia e a realização de pesquisas oceanográficas.

Inclusive, a professora Camila Marin vai palestrar sobre qualidade de água e análise de microplásticos.

A jornada do grupo vai começar na capital da África do Sul, Cidade do Cabo, onde vão receber parte do treinamento. Depois, eles embarcam em um navio para do Departamento de Florestas, Pescas e Meio Ambiente da África do Sul em um cruzeiro oceanográfico.

Destaque no mapa indica a região da Corrente das Agulhas – Foto: Divulgação/Univali/ND

Daí em diante, vai acontecer o treinamento combinado com pesquisa de uma série de estações de coleta ao longo da Corrente das Agulhas.

A iniciativa com a participação brasileira é um projeto oceanográfico internacional desenvolvido pela África do Sul em parceria com Estados Unidos e a Holanda.

Professora Camila Burigo Marin vai palestrar no projeto – Foto: Reprodução Redes Sociais/ND

O foco da coleta de amostras é monitorar o sistema de Correntes das Agulhas para, por meio de diversos indicadores oceanográficos, acompanhar sua influência no clima bem como possíveis alterações provocadas pela ação humana.

A corrente das Agulhas é uma corrente marítima que se desenvolve no oceano índico e tem grande importância para a manutenção do clima mundial.

Cruzeiro Oceanográfico utilizado em projetos no Índico – Foto: Divulgação/Univali/ND

Estudo publico em 2011 na revista científica Nature por pesquisadores norte-americanos detalha uma pesquisa que essas águas podem alterar a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera.