Bolsonaro defende voto impresso ao comentar renúncia de Evo Morales
"Voto impresso é sinal de clareza para o Brasil", escreveu o presidente ao fazer referência às acusações de fraude nas eleições bolivianas
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso neste domingo (10) ao comentar a renúncia do ex-presidente boliviano Evo Morales, que foi alvo de protestos após denúncias de fraudes no resultado das eleições que o elegeram para o quarto mandato consecutivo, em outubro.

“A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, contagem de votos que possam ser auditados, O voto impresso é sinal de clareza para o Brasil!”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.
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Autor da proposta que aprovou o voto impresso no Brasil, Bolsonaro viu a medida ser derrubada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que considera o sistema “inconstitucional”.
“O Tribunal decidiu que a versão impressa viola a garantia constitucional do segredo do voto, já que seria possível identificar o eleitor”, entendeu a Suprema Corte ao analisar a questão.
O Brasil utiliza o sistema de votação eletrônica desde 1996 e, até então, nenhuma fraude foi comprovada pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal.
Denúncias de fraudes nas eleições culminaram na renúncia do Presidente Evo Morales. A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, contagem de votos que possam ser auditados. O VOTO IMPRESSO é sinal de clareza para o Brasil! pic.twitter.com/MlmebgqjGQ
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 10, 2019