Poluição visual é um dos tantos problemas que vieram na esteira da modernidade. É perceptível nos gr ...
Sem revisão, Plano Diretor trava Florianópolis
O futuro de Florianópolis continua comprometido. O ano de 2021 vai terminar sem a revisão do Plano Diretor de Florianópolis.
Há mais de cinco anos empresários, empreendedores e sociedade acompanham os trâmites do projeto e cobram das administrações municipais o “desbravamento da cidade”.
Essa revisão é fundamental para direcionar o desenvolvimento da Capital. Para que todos saibam o que pode ou não ser feito, de forma clara e transparente, sem a insegurança jurídica atual que impede investimentos e inibem empreendimentos.
São investimentos que geram empregos e melhoram a vida dos moradores de Florianópolis.
Em recente entrevista ao ND, a coordenadora do Floripa Sustentável, Zena Becker, disse que o Plano Diretor é o que mais incomoda o movimento que representa 45 entidades catarinenses.
Para Zena, é impossível olhar para o futuro de Florianópolis sem que a sociedade se junte e participe ativamente da construção de um futuro melhor.
Com o cenário urbano em constante mudança, Florianópolis precisa ter um planejamento municipal definido, para nortear as ações de agentes públicos e da sociedade. Acabar com a clandestinidade no município é prioridade.
Questões como mobilidade, infraestrutura, saneamento básico, moradias e inclusão social devem ser melhoradas. Um dos problemas mais graves na Capital são as invasões irregulares. Diariamente, áreas públicas ou privadas, quase sempre de preservação ambiental, são invadidas e nelas são construídas moradias clandestinas.
É necessário dar um basta. Para reverter esse quadro, é urgente a elaboração de uma política de incentivo à construção de moradias populares.
A cidade precisa saber para onde quer ir. A responsabilidade deve ser de todos. E a revisão do Plano Diretor é peça-chave nessa mudança de postura coletiva. Parada no tempo, com investimentos travados, Florianópolis precisa avançar.
O futuro das novas gerações e da cidade está nas mãos dos nossos agentes públicos, a começar pela Prefeitura e pela Câmara de Vereadores.