“Eu tenho de governar, trocar as peças que, porventura, não estejam dando certo. E se a imprensa está preocupada com troca de sexta, na semana que vem teremos mais. O que não falta para mim é coragem para decidir pensando no bem maior da nossa nação”, disse Bolsonaro em evento de cadetes do Exército.
O anúncio do quarto reajuste no preço dos combustíveis pela Petrobras, na última quinta-feira (18), foi a gota d’água para a saída de Castello Branco. Pressionado especialmente pelos caminhoneiros, o presidente da República vinha dizendo que haveria mudança na estatal.
“O mais fácil é se acomodar, é se aproximar daqueles que não têm compromisso com a sua pátria e, assim, usufruir de benesses”, continuou o chefe do Executivo em seu discurso.
Silva e Luna é diretor-geral da Itaipu Binacional e ex-ministro da Defesa no governo Michel Temer. O nome dele ainda precisa ser chancelado pelo Conselho de Administração da Petrobras, que se reúne na próxima terça-feira (23). Desde 2018, os preços dos combustíveis são definidos de acordo com o mercado internacional, sem interferência do governo. Isso significa que quando a cotação do petróleo sobe nas principais bolsas de negociação do mundo, a estatal também revisa seus valores no Brasil.