Deputada do Sul de SC sofre dois tipos de assédio político no mesmo fim de semana
Do PP de Esperidião Amin ela tem convite à vaga de vice-governadora, enquanto do governador Carlos Moisés a oferta é à vaga ao Senado. O mais provável é não às duas propostas
Se na sexta-feira o senador Esperidião Amin (PP) apelou a todos o quanto pôde para pedir ajuda em convencer a deputada federal Geovania de Sá para ser a sua candidata à vice-governadora, neste domingo (19) o convite foi outro. O governador Carlos Moisés, menos contundente que Amin falou em tê-la na vaga ao Senado numa chapa que teria o MDB com a vaga de vice.

As conversas aconteceram durante a Festa da Gastronomia em que vários políticos prestigiaram. Em tempos de pré-campanha eleitoral, o assunto não pode ser outro senão as coligações. Geovania de Sá não curtiu nenhuma conversa logo no início, mas finalizou deixando pouca ou nenhuma esperança. Ela garante que o foco está na sua reeleição à Câmara Federal. É óbvio que a parlamentar fatura com esse assédio todo.
O PSDB tem hoje no Sul as principais articulações. Uma porque o prefeito Clésio Salvaro é um dos coordenadores da pré-campanha, a outra porque a deputada federal Geovania de Sá é o nome mais assediado à majoritária.
Os dois caminhos, entretanto, parecem ser os de vice de Amin com o nome de Dalírio Beber ou Paulo Bauer e, neste caso, com o deputado Kennedy Nunes (PTB) concorrendo ao Senado. No outro caminho é ocupar a vaga para o Senado na composição liderada por Carlos Moisés e o MDB de vice.
O alerta feito pelo tucanos, nesta segunda alternativa, é que as chances de Moisés e MDB vencerem a eleição sem abrir mão da vaga ao Senado são bem menores. Soa como um alerta, enquanto a divisão da majoritária com três partidos altera muito o jogo.