Pai de deputado vê Record News e arrisca: ´o Jessé vai fazer 300 mil votos´
Tão polêmico quanto o filho, principal incentivador da candidatura que elegeu Jessé Lopes deputado estadual, político ex-MDB e ex-PSDB projeta eleição recorde para deputado polêmico.
O cirurgião dentista Júlio César Lopes, de Criciúma, é conhecido por sua intensidade a tudo que se dedica. Nesta quinta-feira (20), após ver o programa Conexão ND da Record News, em que o seu filho deputado Jessé Lopes foi entrevistado por Cacau Menezes, ele arriscou: “meu filho vai fazer mais de 300 mil votos”.

Bolsonarista, conservador e adepto de uma polêmica, Lopes que já atuou na coordenação e articulação de várias campanhas, entre elas as de Eduardo Moreira e Clésio Salvaro, não tira o pé do acelerador, nem poupa palavras quando fala de novas eleições.
Lembra que foi um dos organizadores do PSL antes da eleição de 2018, no sul do Estado. Chegou a convidar o atual deputado federal Daniel Freitas para ser candidato a governador quando ninguém queria. As circunstâncias fizeram-no sair do comando do partido e dedicar-se à eleição do filho Jessé.
Júlio correu o Estado na tentativa de organizar um partido para o presidente Jair Bolsonaro em 2019. Garante que não foi por falta de articulação em Santa Catarina que as coisas não aconteceram. Atualmente está sem partido. Para onde for o filho Jessé (PSL) deve ir quando abrir a janela em março.
Em 2006, quando acompanhei mais de perto a sua liderança na realização da Festa das Etnias de Criciúma, cheguei a concluir em um artigo, à época, que se tratava de um “gênio louco”. Referência às suas ações arrojadas e por vezes beirando o desafio à lógica. Portanto, a fruta não caiu longe do pé em se tratando de Jessé Lopes.
O parlamentar entrevistado por Cacau Menezes, no Conexão ND desta semana, reafirmou e deu testemunho de lucidez a várias posições que já deram o que falar. A conversa que começou sobre a maconha passou pelo governo e reeleição de Jair Bolsonaro, por pautas de grupos como LGBT, o processo de impeachment e até pelos trajes usados pela colega deputada Paulinha.
Jessé admitiu que tem amigos que usam drogas e se dizem de direita, o que ele considera um conflito inaceitável. Chegou a referir-se a “grupelhos”, como disse, de LGBT, petistas e outros como “cacalhada”. Garante que é contra determinadas pautas destes grupos não contra as pessoas.
Sobre o governo Moisés e o caso dos respiradores disse que foi feita uma “putaria”, em referência à empresa onde foi feito o pagamento. Já sobre o impeachment lembra que MDB e PSD só desistiram do impeachment do governador quando viram que não conseguiram tirá-lo do cargo e que então tomaram o governo e ocupam todo o tipo de cargo atualmente.