Uma decisão política mexe completamente no cenário eleitoral em Santa Catarina; veja impactos
Iminente anúncio do prefeito de Criciúma em não concorrer em chapa com prefeito de Chapecó reinicia as composições para o governo do Estado e o Senado por Santa Catarina
A negativa do prefeito Clésio Salvaro (PSDB) para concorrer nas Eleições de 2022 ao governo do Estado como candidato a vice, fato que deve ser confirmado nesta segunda-feira (28), tem amplos desdobramentos políticos. Recoloca a bola ao centro.
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O mais direto é o fim da própria chama. O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), deve desistir de concorrer.
Dentro do PSD, volta a ganhar força a candidatura do ex-governador Raimundo Colombo, que havia dado carta branca para Rodrigues viabilizar uma chapa, o que não aconteceu.
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Também volta com força ao contexto político a candidatura do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil).
Há um acordo entre PSD e UB – leia-se Colombo e Loureiro – para que o melhor cotado nas pesquisas seja o cabeça de chapa.
Além disso, o bolsonarismo volta a se concentrar nas mãos do senador Jorginho Mello (PL), candidato ao governo estadual.
Sobre Luciano Hang, o empresário se aproxima mais do PL, ou da desistência de disputar o Senado.
O governador Carlos Moisés (Republicanos) pode aproveitar a oportunidade para tentar sair do isolamento político que viu como consequência desde a filiação partidária – ou acabar sozinho de vez.
No outro campo do espectro político, a chamada Frente de Esquerda acompanha os desdobramentos.
Os nomes mais fortes na corrida eleitoral são do ex-deputado federal Décio Lima (PT), do senador Dário Berger (PSB), e do ex-deputado estadual Gelson Merisio (Cidadania).