Nova variante do coronavírus é identificada em Belo Horizonte
Pesquisadores ainda analisam se as mutações identificadas podem causar maior transmissão ou provocarem quadros mais graves
A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) identificou, em estudo, uma possível variante do coronavírus circulando em Belo Horizonte, capital do Estado mineiro.

Os pesquisadores sequenciaram 85 genomas de amostras do novo coronavírus coletadas na região metropolitana da capital mineira. Dentre essas amostras, foram encontrados dois novos genomas com mutações que ainda não são conhecidas pela ciência.
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“Dois dos genomas descritos, oriundos de amostras não relacionadas geograficamente, demonstram a presença de um conjunto único de 18 mutações nunca anteriormente descrito em genomas de SARS-CoV-2”, destacam os pesquisadores, em comunicado.
Cerca de 48% das amostras coletadas eram da variante P2, descoberta no Rio de Janeiro, enquanto 35% eram da variante amazônica do novo coronavírus, identificada como P1.
A pesquisa foi feita por membros do Laboratório de Biologia Interativa do Instituto de Ciências Biológicas em parceria com o Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Prefeitura de Belo Horizonte e o Grupo Pardini.