São Francisco do Sul alerta para aumento nos casos de dengue na cidade
São 124 casos notificados de dengue, sendo 38 casos positivos, 61 aguardando resultado e 25 negativos
A cidade de São Francisco do Sul, no Norte de Santa Catarina, já registrou mais de 222 focos de dengue este ano, um aumento considerável, colocando o município em estado de alerta.
Leia mais

Diante desse cenário, a Prefeitura de São Francisco do Sul, através Vigilância em Saúde alerta a população sobre a proliferação do mosquito Aedes aegypti que além da dengue é transmissor da Zika e Chikungunya.
No total, são 124 casos notificados de dengue, sendo 38 casos positivos, 61 aguardando resultado e 25 negativos. No ano passado, a cidade não registrou nenhuma morte por dengue.
Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar uma unidade de saúde para avaliação, como UPA (Unidade de Pronto Atendimento) ou Pronto Atendimento do Hospital e Maternidade Municipal Nossa Senhora da Graça.
Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
A dengue é uma doença infecciosa febril, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti infectada. Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dor muscular, dores nas articulações, dor atrás dos olhos. Podem ocorrer, também, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele.
A melhor forma de prevenção é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
A Secretaria Municipal de Saúde, está realizando a pulverização de inseticida, popularmente conhecida como “fumacê”, em vários pontos da cidade. A fumigação visa o controle do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
Caso algum morador possua criação de abelhas-domésticas ou outros insetos, deve recolhê-lo. Os produtos utilizados são inofensivos para pessoas e animais domésticos e seguem os procedimentos do Ministério da Saúde.
Confira alguns cuidados importantes:
– Manter caixa d’água perfeitamente fechada, isso inclui o telamento do extravasor (ladrão);
– As calhas devem estar limpas e com caimento adequado;
– Sistema de drenagem de água (caixas de passagem, drenos, ralos etc) não podem acumular água parada. Devem ser teladas ou preenchidas com material, como pedra brita;
– Vasos de plantas devem ser preenchidos com areia;
– Plantas como bromélias, ou outras que acumulem água, devem ser evitadas em ambiente urbano;
– Piscinas e fontes devem ser criteriosamente limpas e tratadas;
– Garrafas devem ser armazenadas com a boca para baixo;
– Lixos, lonas, pneus e todo tipo de material que possa acumular água deve ser eliminado ou armazenado em local seco;
– Semanalmente, os imóveis devem ser vistoriados com foco nessas orientações. Poucos dias são suficientes para o mosquito se reproduzir.
Em caso de dúvidas ou denúncias, contate a Vigilância Epidemiológica, por telefone ou WhatsApp: (47) 99139-9157.