Assassinatos na trilha do Poção podem ter relação, aponta polícia
Perícia indicou que as duas vítimas, mortas em um período de nove dias, foram executadas com a mesma arma de fogo
Os dois homens encontrados mortos na trilha do Poção, em Florianópolis, podem ter sido mortos pela mesma pessoa. A suspeita é do delegado Enio de Oliveira Matos, da Delegacia de Homicídios da Capital.
A linha de investigação partiu de uma prova. É que um dos laudos periciais indicou que ambas as vítimas foram assassinadas com a mesma arma de fogo.
A trilha onde ocorreram os crimes leva a uma cachoeira, no bairro Córrego Grande.
A polícia já tem um suspeito para as mortes que ocorreram com nove dias de diferença. Até a manhã desta sexta-feira (25), ninguém havia sido preso.

A primeira vítima, Waldson dos Santos Amarante Filho, 31 anos, foi encontrada no dia 9 de outubro. O homem foi morto com dois tiros e foi encontrado com as mãos amarradas.
No dia 18 de outubro, o segundo corpo foi encontrado no mesmo local. A vítima foi identificada como sendo Jeferson Pereira, de 19 anos.
Segundo a polícia, as duas vítimas foram encontradas no início da trilha.
Segundo o delegado Enio, cápsulas deflagradas de calibre 9 mm foram recolhidas pela polícia perto dos corpos. Essa foi a prova da execução com a mesma arma. A pistola, no entanto, não foi encontrada.
O delegado disse, ainda, que a suspeita é de que as vítimas tenham sido levadas até a trilha e executadas no local.
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Investigação
A investigação envolvendo o homicídio de Waldson Filho, aponta para uma rixa entre a vítima e moradores de uma comunidade na região central de Florianópolis.
De acordo com o delegado, a primeira vítima era natural do Sergipe e morava em Florianópolis há quatro anos. Waldson morava com a companheira no Morro do 25.
Já a segunda vítima, de 19 anos, seria natural de Lages, mas morava em Biguaçu. A motivação do segundo homicídio ainda está sendo investigada.
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