As denúncias foram feitas por agressões cometidas contra a ex-namorada e também contra a atual namor ...
Oito pessoas são presas suspeitas de assassinar a tiros jovem em Itapoá
Crime ocorreu no sábado, no bairro Pérolas do Atlântico; este é o décimo homicídio registrado na cidade em 2019
Oito pessoas foram presas suspeitas de assassinarem um jovem de 25 anos no sábado (23) em Itapoá, no Litoral Norte do Estado. Este é o décimo homicídio registrado este ano na cidade.

Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 14h, no bairro Pérolas do Atlântico. A vítima, identificada como Charles Brendo Pinto, foi abordado por um grupo de seis pessoas em uma casa onde estava com a família.
Ele foi morto com disparos por arma de fogo. Após o crime, o grupo fugiu em dois carros em direção ao Paraná, pela SC-412. Eles foram abordados por uma viatura da PM de Garuva, em conjunto com o helicóptero Águia, meia hora após o crime, no km 606 da rodovia.
Com eles, a polícia apreendeu duas pistolas e um revólver que foram usadas na ação. Ao todo, seis homens e duas mulheres foram detidos e confessaram o crime. Eles foram presos e encaminhados à Delegacia de Itapoá, que vai investigar o caso nos próximos dias.
Ainda segundo a polícia, a vítima era morador de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba e tinha envolvimento com o tráfico de drogas. O corpo de Charles foi levado no domingo (24) para Piraquara, no Paraná, onde será sepultado.

Número de homicídios dobrou em apenas 11 meses em Itapoá
Com a assassinato do último sábado, Itapoá registrou em apenas 11 meses um aumento de 100% no número de homicídios. Em 2019, dez pessoas já foram mortas na cidade, o dobro do ano passado inteiro, quando o total foi de cinco vítimas.
De acordo com a polícia, os assassinatos estão em sua maioria ligados ao tráfico de drogas.
“De alguma forma, todos os casos tem alguma ligação com o tráfico. Itapoá possui algumas regiões em que há concentração de venda de drogas, o que acaba gerando os homicídios”, explica o delegado Saul Bogoni Júnior.
Além disso, segundo o delegado, até novembro deste ano, a polícia ainda não havia prendido nenhum dos suspeitos dos nove homicídios, apesar de todas as investigações estarem em estágio avançado.
Perguntado sobre os autores, o delegado informou que não poderia repassar informações para não atrapalhar as buscas.
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