Plantação de 100 pés de ‘supermaconha’ traficada pelo correio é descoberta em SC
Apreensão da droga e prisão do traficante foram cumpridas pela Polícia Civil, no Norte da Ilha, em Florianópolis
Uma plantação com 100 pés de “supermaconha” foi descoberta pela Polícia Civil na tarde da última sexta-feira (20). A droga, conhecida como Skunk, foi localizada e apreendida em um imóvel no bairro Rio Vermelho, Norte da Ilha, em Florianópolis.
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Um suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Os policiais possuíam mandado de busca e apreensão e chegaram até o traficante após descobrir que o responsável pelo imóvel fornecia a droga de outro traficante que vendia skunk.
O traficante preso é natural da região Norte do Brasil, mas morava no Norte da Ilha. O comércio ocorria com entregas pelo correio, segundo o delegado da DEIC, Cláudio Monteiro. “O quilo dessa droga, dependendo qualidade, pode chegar ao valor R$ 25 mil”, relatou.
A “supermaconha” é assim reconhecida porque possui alta concentração de THC (Tetrahidrocanabinol), principal substância psicoativa da maconha.
Em nota, os Correios informaram que trabalham “em parceria com os órgãos de segurança pública e fiscalização para prevenir o tráfego de itens proibidos por meio do serviço postal”. Disseram, ainda, que os empregados visam identificar postagens que descumprem a legislação e, quando encontram conteúdo suspeito no interior dos envios, encaminham o objeto “à autoridade competente para avaliação especializada”.
Outras prisões
Os policiais descobriram a plantação da “supermaconha” logo após a prisão de um rapaz, a mãe e o padrasto, por produção da droga e distribuição ao país por correspondência.
Com base nas investigações para descobrir de onde vinha o material, chegaram até o traficante preso no Norte da Ilha. O imóvel, segundo a polícia, havia sido alugado para moradia, mas um dos cômodos era usado para a produção da “supermaconha”. Além da droga, a Polícia Civil apreendeu diversos objetos para cultivo e fabricação.
As diligências foram realizadas em continuação à operação “Universo Paralelo” desencadeada pela Polícia Civil, por meio da DRE (Delegacia da Delegacia de Repressão a Entorpecentes) e da DEIC (Diretoria Estadual de Investigações Criminais), com apoio do Núcleo de Operações com Cães da DEIC.