‘Duvidaram que estávamos lá em cima’: casal esquecido na roda gigante de BC conta medo
Beatriz de Pádua e Diefferson Emanuel são de Curitiba e ficaram alguns minutos no ponto mais alta da Big Wheel, com tudo apagado
Os turistas Beatriz de Pádua, de 46 anos, e Diefferson Emanuel, de 33 anos, saíram de Curitiba com destino a Florianópolis, ele está a trabalho e Beatriz acompanhou o amigo a passeio. Na volta, resolveram visitar o irmão de Beatriz, que mora em Balneário Camboriú.
“Decidimos esperar o transito diminuir para voltar, foi aí que decidimos conhecer a roda gigante famosa em Balneário Camboriú”, conta Diefferson.
Eles deveriam dar uma volta e descer da roda gigante, mas quando chegaram à base da atração, as portas não se abriram e o casal iniciou o que parecia uma segunda volta.

“Foi, na verdade, uma volta e meia, porque ela parou bem no meio, quando estávamos no ponto mais alto. Aí as luzes se apagaram, o interfone parou de funcionar e a gente começou a se desesperar”, relembra Diefferson.
Os dois decidiram então ligar para o irmão de Beatriz, que inicialmente não acreditou que os dois estavam presos no ponto mais alta da FG Big Wheel. “Só quando a Beatriz ligou foi que ele acreditou, a gente sentia, nem sei expressar, era uma mistura de medo, desespero. Foi aí que decidimos ligar para a Polícia Militar, que disse que não poderia fazer nada por nós”, completou.
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O irmão de Beatriz decidiu ir até a roda gigante e encontrou o último funcionário indo embora, que inicialmente também não acreditou que poderia ainda ter alguém na atração. “Ele disse ‘vou verificar’ e o meu irmão afirmou: ‘verificar não, minha irmã está lá em cima'”, relembra Beatriz.
Sem ressentimentos
Apesar do susto, Beatriz conta que não tem mágoas da atração. “Somos curitibanos, amamos Balneário Camboriú e em momento nenhum gostaríamos de ser pejorativos à cidade ou a roda gigante”.